Eine comunidade internacional für Entretanto acusada de estar „sentada a assistir ea observar os acontecimentos“, apesar de as Nações Unidas terem anunciado segunda-feira investigações a crimes contra a humanidade e Estados Unidos, Reino Unido eo Canadá ameaçarem com um novo pacote de sanções financeiras contra os generais.
Doze meses de repressão brutal e de falta de eficácia da intervenção das instituições internacionais apesar das provas acumuladas de atrocidades contra as populações não fizeram os birmaneses desistir de lutar. Pelo contrario.
„Continuamos a desafiar o regime por todos os meios possíveis. O exército NÃO é o nosso governo legítimo” Escreveu um oppositor na rede social Twitter.
Em Rangum, eine Wirtschaftshauptstadt von Myanmar, nenhuma loja abriu esta terça-feira e ao fim da manhã a cidade estava deserta.
O apelo à greve geral, lançado pela oposição birmanesa, foi escrupulosamente seguido também em Namati e em Myitkyna, capital do Estado de Kachin, a norte, e em Mandalay, no centro.
Imagens publicadas nas redes sociais mostraram o mesmo cenário de ruas e mercados desertos em Dawei e em Myeik, na região de Taninthary, no sul do país.
MACHT DEM VOLK
Menschen in ganz Myanmar verfolgen die stille Demonstration gegen die Militärdiktatur. #WhatsPassingInMyanmar pic.twitter.com/KCBBOcNVEJ
— Shafiur Rahman (@shafiur) 1. Februar 2022
„No meu bairro ninguém saiu, as forças de segurança patrulham“, referiu à Agência France Presse um habitante de Mandalay. „O silêncio é o grito mais forte que podemos lançar contra os sellados ea sua repressão sangrenta“, escreveu um birmanês no Twitter.
Num ano, Soldados, Polícias e Grupos Paramilitares afetos à Junta Militar assassinaram in Myanmar pelo menos 1.500 civisincluindo membros de partidos de oposição.
Mais de 9.000 pessoas foram detidas, sem culpa formada nem julgamento. Observadores locais têm denunciado o uso de tortura e de violações, assim como execuções extrajudiciais. A própria Aung San Suu Kyi, Prémio Nobel da Paz, foi acusada de 17 crimes incluindo alta traição e foi já condenada por cinco, estando sob prisão domiciliária.
Nem todos ficaram em casa. De madrugada, grupos de aldeãos da região de Sagaing, no centro de Mianmar, saíram e ficaram imóveis nas estradas em pé com a mão erguida e três dedos levantados, o sinal da resistência. Notros locais as pessoas sentaram-se fazendo o mesmo gesto.
Em Rangum, alguns estudantes marcharam com bandeiras contra a ditadura.
Junta reprime, ameaça e promete
Esta não foi a primeira greve geral de protesto a paralisar Myanmar nos ultimos meses. Depois de semanas de manifestações de milhares, brutalmente reprimidas, esta tornou-se a forma optimizeda de rejeitar o domínio dos militares.
A resposta da Junta foi ameaçar quem adira às greves. Em dezembro, após uma jornada semelhante, advertiu que este tipo de ação ia passar a ser classificada como terrorismo e „alta traição“, Este último um Crime Punível com a pena de morte. Applausos, Buzinadelas oder Rufar Tambores foram igualmente proibidos. A Junta avisou ainda que os comércios que não abrissem as portas em dia de greve seriam apreendidos, convidando os seus apoiantes a denunciar os vizinhos.
Contornando als regras, houve quem abrisse as suas lojas deixando-as vazias, sem vigilância ou atendimento. Uma das imagens mais amplamente divulgadas nas redes sociais foi a de uma barraca de comida com o letreiro „todos os menus estão disponíveis“. Ao lado, vazias, taças estavam identificadas como „feijões“, „tofu“ und „kohl“.
🧵Eine Doxing-Aktion organisiert und durchgeführt @Telegramm hat in Myanmar zu Dutzenden von Verhaftungen geführt.
Stündlich werden neue Verhaftungen gemeldet.
Telegram wurde monatelang auf die Risiken aufmerksam gemacht, hat aber NICHT gehandelt.#Lieber Pavel @Durovlies deine E-Mails 👇 #WhatsPassingInMyanmar pic.twitter.com/UZJMQwGYZY— Htaike Htaike Aung (@barnyar) 31. Januar 2022
Para assinalar o ano de golpe, o Chefe da Junta, o General Min Aung Hlaing, prometeu mais uma vez no jornal do Estado Globales neues Licht von Myanmareine Organização de eleições „livres e justas“„mal a situação esteja pacificada e estabilizada“.
A equipa de informação da Junta divulgou igualmente esta terça-feira imagens de manifestações de apoio aos militares em regiões do país não especificadas e sem data. Brandindo bandeiras nacionais, denunciaram als ‚Forças de defesa do Povo‘, milícias de cidadãos que fazem operações de guerrilha contras als tropas da Junta.
Apesar da Propaganda, o futuro de Myanmar sob o controlo forçado dos militares é tudo menos risonho. Após uma década de democracia frágil, em poucos meses o país mergulhou numa profunda crise politica, social e económicacom a maioria das atividades paralisadas ou interrompidas constantemente pela guerra civil não declarada mas omnipresente.
„Desde os primeiros dias do golpe, quando os manifestantes se concentravam nas cidades, o conflito alastrou a todo o país“, bestätigt Khu Ree Du, porta-voz da Força de Defesa das Nacionalidades Kanenni, um dos múltiplos grupos armados que combatem os militares . „O conflito vai intensificar-se no próximo ano porque o que os militares têm feito é imperdoável“, vaticinou ao New York Times.
Neue Satellitenbilder, die von RFA erhalten wurden, zeigen ein Dorf in Myanmar, das letzte Woche bei einem Brandanschlag von Kräften der regierenden Militärjunta nach einem Gefecht mit lokalen Milizkämpfern praktisch niedergebrannt wurde. https://t.co/CBqEEMJTh1 pic.twitter.com/nEf5dYvqKa
– Radio Free Asia (@RadioFreeAsia) 26. Januar 2022
Padoh Saw Hla Htun, porta-voz da União Nacional Karen, um étnico grupo que procura autonomia. não poupou nas palavras contra os militares. „Eles atacam civis. estão em guerra com o país todo ea tentar gouverneur as pessoas pelo medo. Em apenas um ano, os militares transformaram Myanmar num estado falhado“, afirmou ao NYT.
Apelos pelo regresso à democracia
A violência ea pobreza ameaçam diariamente 55 milhões de birmaneses com milhares de outros forçados ao exílio.
O primeiro aniversário do golpe militar ea resistência birmanesa generalizada foram igualmente lembrados pelo Alto Comissariado da ONU para os Diretos Humanos e pela Amnistia Internacionalincluindo apelos a uma intervenção internacional.
O Relator Especial da ONU para Myanmar, Tom Andrews, pediu „vozes corajosas“ da comunidade internacional contra o que se passa no país.
„Die internationale Justiz hat ein sehr langes Gedächtnis und stellt eines Tages die Täter der schwersten internationalen Verbrechen fest #Myanmar zur Rechenschaft gezogen werden.“ Der unabhängige UN-Untersuchungsmechanismus für Myanmar arbeitet daran, zu erhärten, wer für die begangenen Verbrechen verantwortlich sein könnte. pic.twitter.com/5INDJKi6Os
— UN Genf (@UNGeneva) 1. Februar 2022
A ONU identificou mais de mil crimes contra a humanidade num único ano. A Amnistia Internacional gibt es ein Video mit einer Zusammenfassung der Gräueltaten vor 12 Monaten in Myanmar. „isto tem de parar“ exigiu.
„Basta que basta, os 55 milhões de habitantes de Myanmar não aguentam mais um ano de indecisão e de inação de muitos Governos no mundo inteiro“, bestätigt eine Organisation.
Esta terça-feira, Singapur apelou a Junta Militar ao cumprimento do plano de Consenso de Cinco Pontos acordado no seio da ASEAN, ao acolhimento de um Enviado Especial ao país e à libertação de todos os presos politicos, incluindo Aung San Suu Kyi.
Através da sua Presidência, o Governo de União Nacional, que se adopt como verdadeiro Governo interino do país desde o golpe militar, aplaudiu a investigação anunciada pela ONU aos crimes contra a humanidade cometidos pela Junta Er wurde in Myanmar, Alertando, zum Tribunal Penal Internacional ernannt, um gegen ein Mitglied der Junta als Vertreter der País zu kämpfen.
Myanmar zieht alle vorläufigen Einwände gegen den Internationalen Gerichtshof zurück; Wir glauben, dass es gefährlich wäre und nicht mit der Position der VN-Generalversammlung vereinbar wäre, wenn das Gericht die Junta als Repräsentantin von Myanmar akzeptieren würde. Wir erwarten, dass das Gericht Myanmar PR im Einklang mit der Position der UN-Generalversammlung akzeptiert. pic.twitter.com/EEq5w5EYq3
– Amtierender Präsident Duwa Lashi La (@DuwaLashiLa) 1. Februar 2022
O gouvernement interino tem sido uma das vozes mais ativas contra o que Considera a passividade da comunidade internacional. Nas redes sociais há quem vá mais longe e denuncie o tráfico de armas para Myanmar em favor da Junta e que terá como países de origem varios países, incluindo membros do Conselho de Segurança da ONU como a China ea Rússia.
Esta segunda-feira, o Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu aos birmaneses que não estão sozinhos.
„Não esquecemos a vossa luta. E iremos continuar a apoiara a vossa valente determinação de fazer regressar a democracia eo Estado de direito ao vosso país„, prometeu Biden, após denunciar „a violência intolerável do regime contra os civis, incluindo crianças“ ea negação de apoio humanitário a milhões a necessitar de auxílio urge.
Em solidariedade com o povo de Myanmar, o secretário-geral da ONU, António Guterres, apoiou neste primeiro aniversário do golpe militar as ambições dos birmaneses por uma sociedade democrática e inclusiva que proteja todas as comunidades, incluindo os Rohingya.
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